sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Capitulo 2


“Será que há alguém para me fazer recuperar minhas asas e me tirar dessa escuridão sem fim?”.

Bem me apresentar vai ser meio difícil, uma vez que não tenho esse pretenso costume de me apresentar, mas posso dizer o Básico, meu nome é Edgar tenho 17 anos e estou no colégio Santa Helena e estudo para fazer uma faculdade de desenho e fotografia.Pais é algo que já não tenho faz cerca de 10 anos desde que eles morreram num acidente de carro, desde aquele fatídico dia eu moro sozinho com a supervisão de meus tios e meus avos.
Meus avos vivem viajando a negócios e meus tios estão sempre ocupados então é meio raro eu ter com quem falar e contar o que acontece comigo, eu até tinha uma pessoa com quem podia falar sobre minhas angustias, mais ela sumiu, desde então eu vivo assim, sozinho e cheio de angustias guardadas.
Sonhos é algo que quase não tenho mais, meu único objetivo é entrar numa faculdade de bom porte e fazer alguma coisa que me agrade, depois disso passar o resto da minha vida trabalhando.
Amor é algo que já não possuo ele morreu junto a meus pais, até porque já ouvi muito meus avos e tios dizerem que amor não enche barriga e não da futuro, desde então eu resolvi esquecer que o amor existe.
Atualmente vivo em Londres na casa que meus pais me deixaram, al vive eu e meus tios, mas isso é só até eu completar 18 anos depois disso eu começo a morar sozinho e meus tios vão morar nessa casa que só me traz lembranças dolorosas.

Londres, 26 de novembro de 2009.

Acordei exatamente as 5:30 e fui tomar um banho, enquanto tomava banho pensava naquilo que tudo que fiz podia significar para meus pais, se esses estivessem vivos:

“É realmente... A vida hoje em dia não é aquele conto de fadas que eu pensei, pensava eu que tudo seria feliz e duradouro, mas cheguei à conclusão de que o ser humano só sofre e acaba se ferindo por amor e outras coisas fúteis, queria poder esquecer que isso existe e se possível, não queria me apaixonar”.

Logo após sair do banho eu fui me arrumar, peguei minha roupa que já estava separada e me arrumei, logo após fui para a sala de jantar tomar meu café, tinha muita comida eu podia escolher o que eu quisesse, mas comi pouca coisa, até porque não tinha com quem conversar meus tios já haviam saído para trabalhar e por isso nem fiquei fazendo hora, comi, peguei meu material e fui para escola.Como ainda estava um pouco cedo eu fui a passos lentos e sem pressa, estava meio triste, isso é normal uma vez que não tinha com quem conversar sobre nada.Não tinha amigos nem nada do tipo, então tinha que guardar tudo dentro de mim.
Me sentia como alguém que tinha que carregar o maior peso do mundo pelo fato de guardar tudo que sempre sentia dentro de mim, para aliviar isso eu era muito frio com quase todos, poucas eram as pessoas que tinham meu afeto, mas naquele dia e naquele caminho que eu fazia triste eu só pensava em uma coisa:

“Eu preciso mudar preciso sentir que alguém se importa comigo de verdade e não só pelo que tenho e sinto que isso vai acontecer logo”.

Continua...

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